quinta-feira, 22 de setembro de 2011




REFLEXÃO
A solidão da noite,
o açoite do vento,
a chuva fria,
o molambro pouco 
aquece.

A mão estendida,
implorando recebe
a incompreensão.
Por companheiro
o infortúnio.


As intempéries da natureza
são pequenas, suaves,
comparadas com a
grandeza do
preconceito.

Do lar nada sei.
Nunca tive!
Pai e mãe sei lá!
Deles somente tenho
a saudade de quem
nunca vi.
Brincadeiras?
Raridades.


O bálsamo temporário...
Alucinógeno.
Viagens delirantes
por mundos
fantasmagóricos.
Ilusão profunda,
corrosiva
que digere o corpo e
álma.
Vida curta.
Ainda bem!!!

Sou uma criança de rua.


Quincas MEIRA




















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