domingo, 9 de outubro de 2011




MEU SERTÃO

belo, imenso.
Seco, alagado.
Rios perenes e
outros nem tanto.


Simbiose mágica
onde tudo se completa.
Onde o forte
subjuga o  fraco.
A  flor  e o espinho.
o açoite do vento quente,
o cheiro de terra molhada
compunham o cenário..
Sincronismos.
Antagonismos...
Harmonia na sabedoria de
Deus
.

Meu sertão.
Na tua vastidão,
nos grotões e
e nas veredas
que somem ao longe,
a solidão
abraça o homem.

Meu sertão de terra
vermelha também
tem o
verde,
onde tua fauna
canta em sinfonia.


Na esteira do misticismo
surge a caipora,
que o sertanejo
pede licença
para caçar,
deixando um presente
ao adentrar
na mata.
Vem também saci pererê
pulando numa
perna só.


Na escuridão da noite
iluminada por
vagalumes,
a mula sem cabeça e
lobisomem
pegam crianças
desobedientes.
Viu?


Completando este cenário,
o forte e destemido
sertanejo
luta dia a dia
por vida melhor
respeitando
os caprichos da natureza,
mas não arreda o pé.


Este é meu Sertão.

Quincas MEIRA

















Um comentário:

  1. Sr. Meira é muito bonito ver alguém expressar o que sente e ainda melhor, em forma de poema, fico muito feliz por isso e orgulhosa ...abraço.

    ResponderExcluir